A alegria da Obra faraônica que o Internacional está construindo - novíssimo Beira-Rio - Estádio próprio(maior, melhor e mais lindo estádio do Sul do país -Brasil) - é relatada de forma magnífica pela RBS. Sem necessidades de reparos - vide vídeos e artigo da RBS abaixo:
VEJAM PORQUE O INTER É CONSIDERADO O TIME MAIS AMADO NO MUNDO:
VÍDEO 2: http://youtu.be/91TNW4aXY4Q
VÍDEO 3: http://youtu.be/U4f5RPbOWJ8
(fonte: site RBS - Diário Gaúcho)
Para o alto...22/03/2013 | 21h52
Instalação de estrutura metálica para cobertura do Beira-Rio emociona torcedores colorados no pátio do estádio
Trabalho de operários da Andrade Gutierrez ocorreu durante os três turnos desta sexta-feira
Içamento começou à tarde, mas foi concretizado somente à noite
Foto:
Adriana Franciosi
Paulo Germano
Depois de dias de espera e de horas de trabalho, a primeira estrutura
metálica que receberá a cobertura do Beira-Rio foi instalada na noite
desta sexta-feira. Pela manhã e à tarde, a espera movimentou o pátio do
estádio.
Aquele arco de metal balançava, e depois subia, e descia mais uma vez, e os colorados se espevitavam, e o motor do guindaste parava, depois roncava de novo, havia gente impaciente, gente sorrindo, gente de terno, de chinelo, de uniforme, de salto alto.
A expectativa por assistir ao içamento da primeira folha metálica da cobertura do Beira-Rio atravessou a sexta-feira – e reuniu dezenas de curiosos no entorno do estádio. Só no meio da noite a estrutura enfim atingiu seu destino.
Assessores da Andrade Gutierrez diziam que aquela era uma peça de teste. E que por isso o processo era tão lento. Por um buraco entre os tapumes, a turma enxergava, da calçada, técnicos, engenheiros e operários circulando em volta dos dois guindastes, no pátio do Beira-Rio. Dali a pouco, o metal começava a subir, a multidão crescia, carros paravam, celulares filmavam, mas em cinco minutos tudo voltava ao chão.
Por que tamanha veneração por uma meia-lua de ferro?
— É como se eu estivesse colocando a estrutura junto. Minha vontade de ajudar, minha ansiedade de ver nosso estádio pronto, tudo isso me trouxe aqui — explicou o comerciante Claudio Rosa, 56 anos, que chegara ao local às 8h30min e concedia essa entrevista às 17h.
Até os operários da obra que nem participavam da operação se alvoroçaram. De fora do estádio, via-se um monte deles, um ao lado do outro, no anel superior do Beira-Rio, apreciando com vaidade o procedimento que ocorria ali embaixo. Pareciam soldadinhos, todos de capacete, concentrados naquele vaivém interminável.
O silêncio veio precisamente às 17h10min, quando a folha de metal subiu de fato — pela primeira vez, passou dos dois metros de altura, foi colocada na vertical, ganhou corpo no ar, atingiu 10, 20, 30 metros, e a trupe de colorados ficou boquiaberta na calçada.
Júlia Pires, uma advogada de 33 anos, pôs-se a chorar baixinho, disse que aquela era "a marca do novo Beira-Rio", era "a história do Inter" que ela presenciava. E foi aí que os carros da Avenida Padre Cacique passaram buzinando, pais e filhos se abraçaram, os operários do andar de cima ergueram os punhos.
Só que uma hora depois a estrutura desceu de novo. Houve quem se impacientou, mas houve também quem disse:
— É melhor fazer direitinho. Vamos de novo.
E finalmente às 20h15min a estrutura subiu para ficar. Providenciaram um guindaste mais alto – e quem voltar hoje ao estádio, desta vez, será só para admirar.
Aquele arco de metal balançava, e depois subia, e descia mais uma vez, e os colorados se espevitavam, e o motor do guindaste parava, depois roncava de novo, havia gente impaciente, gente sorrindo, gente de terno, de chinelo, de uniforme, de salto alto.
A expectativa por assistir ao içamento da primeira folha metálica da cobertura do Beira-Rio atravessou a sexta-feira – e reuniu dezenas de curiosos no entorno do estádio. Só no meio da noite a estrutura enfim atingiu seu destino.
Assessores da Andrade Gutierrez diziam que aquela era uma peça de teste. E que por isso o processo era tão lento. Por um buraco entre os tapumes, a turma enxergava, da calçada, técnicos, engenheiros e operários circulando em volta dos dois guindastes, no pátio do Beira-Rio. Dali a pouco, o metal começava a subir, a multidão crescia, carros paravam, celulares filmavam, mas em cinco minutos tudo voltava ao chão.
Por que tamanha veneração por uma meia-lua de ferro?
— É como se eu estivesse colocando a estrutura junto. Minha vontade de ajudar, minha ansiedade de ver nosso estádio pronto, tudo isso me trouxe aqui — explicou o comerciante Claudio Rosa, 56 anos, que chegara ao local às 8h30min e concedia essa entrevista às 17h.
Até os operários da obra que nem participavam da operação se alvoroçaram. De fora do estádio, via-se um monte deles, um ao lado do outro, no anel superior do Beira-Rio, apreciando com vaidade o procedimento que ocorria ali embaixo. Pareciam soldadinhos, todos de capacete, concentrados naquele vaivém interminável.
O silêncio veio precisamente às 17h10min, quando a folha de metal subiu de fato — pela primeira vez, passou dos dois metros de altura, foi colocada na vertical, ganhou corpo no ar, atingiu 10, 20, 30 metros, e a trupe de colorados ficou boquiaberta na calçada.
Júlia Pires, uma advogada de 33 anos, pôs-se a chorar baixinho, disse que aquela era "a marca do novo Beira-Rio", era "a história do Inter" que ela presenciava. E foi aí que os carros da Avenida Padre Cacique passaram buzinando, pais e filhos se abraçaram, os operários do andar de cima ergueram os punhos.
Só que uma hora depois a estrutura desceu de novo. Houve quem se impacientou, mas houve também quem disse:
— É melhor fazer direitinho. Vamos de novo.
E finalmente às 20h15min a estrutura subiu para ficar. Providenciaram um guindaste mais alto – e quem voltar hoje ao estádio, desta vez, será só para admirar.
ZHESPORTES