INTERNACIONAL : A SORTE DO DESTINO
Um tiro no escuro salva o Internacional da velha política "carvalhista".
Nós colorados temos que agradecer muito ao Tite por não ter aceito a proposta do Piffero. Na verdade, Diego Aguirre foi um golpe de sorte e arrojo do Luiz Fernando Costa(vice-presidente do Clube, falecido em 2015, após a contratação).
Ademais, vamos lembrar que Fernando Carvalho foi importantíssimo na vida do Clube.
Todavia, foram fases de grande gestão, outras de regressão à mediocridade e compra de 470 jogadores comuns, com custos astronômicos ao Clube, no período de sua gestão compartilhada com Píffero, até 2010 - conforme BID da CBF.
Carvalho entre 2002 e 2006, revelou grandes jogadores ao Clube: Daniel Carvalho, Nilmar, Rafael Sóbis, Alexandre Pato e outros. Dizem que só foi boa gestão por falta de dinheiro à época, que afastava empresários.
Contudo, após o Título das Américas e Mundial FIFA em 2006, o Inter gerido por Carvalho e Piffero, virou um Clube de negócios que ninguém entendia - empresários ficavam ricos, dirigentes "felizes", e o Clube com uma centena de jogadores medíocres, que esvaziavam os cofres do Clube e impediam o crescimento das categorias de base.
A evidência mostra que nesse período nada mais o Inter revelou. Claro que trouxe no meio dos 470, alguns grandes jogadores, "D'Alessandro, Guinazu, Magrão, Nilmar(recontratação), etc.
No entanto, essa política trazia 50 jogadores "tranca-rua", para cada 2 necessários - gestão que impedia a subida de um garoto futuro craque da base. Exemplo, foi a ida do Lucas Lima(garoto diferenciado) - de graça - para o Santos, SP, na gestão compartilhada do Luigi(Carvalho orientando, nos bastidores).
AGUIRRE MUDOU ISSO
O técnico Diego Aguirre chegou por acaso, mas foi a fundamental diferença que acabou com o carvalhismo(indiferença com as bases e garotos do Clube).
O melhor de tudo isso é que Vitório Piffero deu apoio necessário ao técnico Aguirre, contra tudo e contra todos os ignaros da imprensa azul - para não dizer jornalistas disfarçados de isentos e maus-caratismos - caso do tal Wianey Carlet(RBS - conhecido gremista nos bastidores) e outros mais.
Atualmente, depois do extraordinário técnico Diego Aguirre implantar a política do garimpo de garotos da base do Clube, curiosamente, revelou-se um time inteiro de futebol de garotos craques - cito: Alisson, William, Alan Costa, Geferson, Rodrigo Dourado, Valdívia, Sasha, Taiberson, Claudio Wink e outros menos cotados.
Quem conhece a história colorada sabe que o Internacional é o eterno celeiro de "ASES".
No período da década de 1970, formou-se da base o maior time do mundo da época(Tri invicto do Brasil) - de onde saiu Cláudio Duarte, Batista, Jair, Falcão, Mauro Galvão, Carpegiani, Valdomiro e outros - time praticamente imbatível, reconhecido até pelo Milton Neves(importante jornalista de SP).
PRIVATIZAÇÃO NECESSÁRIA
Vejo que a solução para acabar com essas gestões similares as do governo brasileiro, Petrobrás, etc..- que pouco se importam com o dinheiro gerido, seria transforma o Clube em empresa - vendendo para um grande Colorado, como Delcir Sonda, a gestão do Clube.
Certamente ele não faria essas administrações para enriquecer empresários, pouco se importando com o que fica para o Clube e próximo gestor.
Ele não precisaria, porque o dinheiro do Clube seria do "dono" do Clube, ou seja, dele. Também não colocaria dezenas de amigos políticos incompetentes em cargos dentro do Clube - prezaria a meritocracia. Vejam o Barcelona, na Espanha.
Vejamos até quando Píffero mantém essa política correta e adequada. Meu medo são os interesses escusos. Na primeira chance, já começaram errando e mandando o técnico da base, Clemer, embora(curiosamente, aquele que revelou esse celeiro de ASES que está jogando em 2015 a Libertadores).
Perguntas que não calam:
- Quem vai ganhar com essa demissão do Clemer?? - certamente não será o Clube nem a torcida.