APESAR DO CIÚMES DOS GREMISTAS, JOGADORES DO INTER
REPRESENTAM O MELHOR DO RIO GRANDE NA HISTÓRIA.
SELEÇÃO GAÚCHA DE TODOS OS TEMPOS: MANGA, PAULINHO, FIGUEROA, GAMARRA, ORECO, SALVADOR, TESOURINHA, CARPEGGIANI(D'ALESSANDRO), FALCÃO, VALDOMIRO e FERNANDÃO(OBS: TODOS JOGADORES DO INTER)
Depois de verificarmos a opinião de jornalistas do Brasil todo, formamos a seleção de todos os tempos do Rio Grande do Sul - ou seja, seleção escolhida entre Grêmio de Porto Alegre e Internacional de Porto Alegre - chamada seleção Gaúcha ou grenal. Seleção que até os gremistas concordaram. Vejam abaixo.
1) Goleiro - Manga - Internacional(1974/75/76)(unânime)
| Manga
Haílton Corrêa Arruda |
Posição: goleiro
Data de nascimento: 26/04/1937
Naturalidade: Recife-PE
Manga, foi um goleiro marcante na história do Inter. 'Manguita', como
também era conhecido, começou a carreira no Sport, em 1955. No final da
década de 50, aos 22 anos, transferiu-se para o Botafogo, clube pelo
qual escreveu uma sólida história, conquistando quatro campeonatos
estaduais e três torneios Rio-São Paulo. Costumava fechar o gol contra o
Flamengo, além de dar declarações que mexiam com o brio do rubronegro.
"O leite das crianças está garantido", dizia Manga antes dos clássicos,
dando a entender que o jogo já estava ganho se dependesse de suas
atuações.
Jogou por quase dez anos na equipe de General Severiano e foi o
goleiro da Seleção Brasileira da Copa de 1966. Em 1969, passou a
defender o Nacional de Montevidéu-URU. Foi várias vezes campeão nacional
e uma vez campeão da Libertadores e da Intercontinental Toyota pelo time
uruguaio (1971).
Manga chegou ao Inter em 1974, e nos poucos anos em que ficou no
Beira-Rio entrou definitivamente para a história centenária do clube
colorado. As mãos imensas com os dedos tortos faziam defesas elásticas e
arrojadas. Era também excelente na reposição de bola. Em certas
cobranças de falta, preferia abrir mão da barreira, de modo a ficar cara
a cara com o batedor. Não tinha chute de efeito que enganasse Manga no
auge da sua carreira. Era uma goleiro praticamente perfeito.
Foi três vezes campeão estadual (1974, 75 e 76) nos
três anos que defendeu o Inter. Mas foi pela conquista do bicampeonato
nacional (75 e 76) que para sempre será lembrado. Manga, o 'Fenômeno',
foi um gigante debaixo das traves nas duas campanhas vitoriosas no
Campeonato Brasileiro, comprovando a máxima do futebol de que todo time
começa com um grande goleiro.
Manga foi bicampeão brasileiro pelo Inter
Ainda defendeu Operário-MS, Coritiba, Grêmio e Barcelona de Guayaquil
antes de encerrar a emblemática carreira. Manga estava desempregado e
morando no Equador quando acertou o seu retorno para
o Internacional, em abril de 2010, dias antes do seu aniversário de 73
anos. O lendário ex-jogador assumiu a coordenação da preparação dos
goleiros das categorias de base. Também participou dos eventos
consulares organizados pelo departamento de Comunicação Social. Pediu
desligamento do Clube no dia 9 de janeiro de 2012, para descansar e
ficar com a família em Guayaquil, deixando um recado de carinho ao Inter
e aos colorados. “Levo comigo o carinho, o respeito, a oportunidade e o
agradecimento por ter sempre me recebido de braços abertos. Deixo um
grande abraço e o agradecimento especial aos colorados.”
Por onde passou, Manga conquistou títulos. Veja abaixo:
Campeonato Pernambucano: 1955, 1956 e 1957 (Sport).
Campeonato Carioca: 1961, 1962, 1967 e 1968 (Botafogo).
Torneio Rio-São Paulo: 1962, 1964 e 1966 (Botafogo).
Taça Guanabara: 1967 (Botafogo).
Primera Divisão Uruguaia: 1969, 1970, 1971 e 1972 (Nacional).
Copa Libertadores: 1971 (Nacional).
Taça Intercontinental: 1971 (Nacional Uruguai).
Campeonato Gaúcho: 1974, 1975 e 1976 (Internacional).
Campeonato Brasileiro: 1975 e 1976 (Internacional).
Campeonato Matogrossense: 1977 (Operário).
Campeonato Paranaense: 1978 (Coritiba).
Campeonato Gaúcho: 1979 (Grêmio).
Campeonato Equatoriano: 1981 (Barcelona de Guayaquil).
Na foto, Clemer cumprimenta Manga no seu retorno ao Gigante, em 2010
2) Lateral direito - paulinho - Internacional( 1951, 1952 e 1953)(unânime)
Paulinho de Almeida
por Tufano Silva
Paulo de Almeira Ribeiro, o Paulinho de Almeida, um
dos laterais-direitos de maior destaque da história do Vasco da Gama,
morreu no dia 11 de junho de 2007, em São Paulo. O ex-jogador sofria do
Mal de Alzheimer.
Nascido em Porto Alegre-RS em 15 de abril de 1932,
Paulinho iniciou sua carreira futebolística com apenas 18 anos,
defendendo o Sport Club Internacional. Permaneceu no Beira-Rio por
quatro anos, conquistando por lá os Campeonatos Gaúchos das temporadas
de 1951, 1952 e 1953.
Na época, Paulinho era um dos raros
laterais que sabiam apoiar o ataque com qualidade, fato que acabou
chamando a atenção do Vasco da Gama, que conseguiu fechar a contratação
do atleta em 1954, pelo valor de 800 mil cruzeiros, sendo, até então,
uma das negociações mais caras da história do
futebol brasileiro.
Logo que chegou ao Gigante da Colina, o
lateral-direito foi convocado para integrar o elenco brasileiro que
disputou a Copa do Mundo de 1954. No Mundial, Paulinho ficou na reserva
do histórico Djalma Santos.
A primeira vez que entrou em campo com a
camisa da seleção foi em 1955, em um amistoso contra o Chile, formando a
linha de zaga com Pinheiro e Nílton Santos. O jogo, disputado no
Maracanã, terminou empatado em 1 a 1.
No Vasco, onde formou a inesquecível linha defensiva
com Bellini, Orlando Peçanha e Coronel, Paulinho ficou até o ano de
1965, quando se aposentou. Neste período em São Januário, o lateral
conquistou três títulos: os Cariocas de 1956 e 1958, e o torneio Rio-São
Paulo, também da temporada de 58.
Após pendurar as chuteiras, Paulinho passou a
treinar
as categorias de base do Vasco da Gama. Chegou a comandar a equipe
principal vascaína nos anos de 1968 e 1969, sem conseguir muito
sucesso.
Seguiu na carreira de técnico, tendo passado por
diversos times do futebol nacional, como Olaria, Náutico, Bangu,
Botafogo Vitória, América-RJ, Olaria, Remo, Coritiba, Sport, Ceará, Vila
Nova, Campo Grande, Botafogo, Palmeiras, Atlético-MG, Bahia, Rio
Branco, Santa Cruz, Bahia, Atlético-MG, São Paulo, Paysandu, Joinville e
Grêmio, onde Paulinho conseguiu seu grande feito como treinador, ao
conquistar o Campeonato Gaúcho de 1980. (fonte: site Sport Club Internacional).
*Com informações do site NetVasco
3) zagueiro - Figueroa - Internacional(1971 a 1976)(unânime)
ELIAS RICARDO FIGUEROA BRANDER - O MAIOR DE TODOS OS TEMPOS.
Dirceu Lopes calou a boca de jovens Jornalistas azuis...
da Rádio "Grenal" - perguntado sobre Figueroa ter jogado mal aquele
jogo contra o Cruzeiro(5x4) em 1976 - ele afirmou: - Elias FIGUEROA e PERFUMO.. foram os melhores zagueiros que ele já viu jogar na história...de TODOS OS TEMPOS!!!
Elías Figueroa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
-
Elías Ricardo Figueroa Brander (
Valparaíso,
25 de outubro de
1946) é um ex-jogador de
futebol chileno.
Considerado o melhor jogador de futebol da História do Chile, também foi eleito o melhor zagueiro da Copa de 1974. Jogou na
década de 1970, e para muitos é um dos maiores zagueiros de futebol da
história. Seu lema era: " A grande área é minha casa. Aqui só entra quem eu quero."
Figueroa chegou ao
Internacional em novembro de 1971. Antes, havia jogado pelo Wanderers, do Chile, Unión La Calera e
Peñarol, do
Uruguai. Foi também jogador da
Seleção Chilena de Futebol.
Vestindo a camisa colorada, Figueroa fez 26 gols em 336 jogos, sendo ao lado de
Índio o
zagueiro que mais fez gols pelo clube. Foi hexacampeão gaúcho
(71/72/73/74/75/76) e bicampeão brasileiro (1975/76). Disputou 17
clássicos
Grenal, tendo perdido apenas um e nunca foi expulso ao longo de sua carreira.
Figueroa, quando ainda atuava no Peñarol foi considerado duas vezes
melhor jogador do Mundo, no Internacional duas vezes melhor central do
mundo e duas vezes melhor central da América. Isto significa dizer: 6
vezes melhor central da América, 4 vezes melhor central do mundo e 2
vezes melhor jogador do mundo.
4) Lateral esquerdo - Oreco - Internacional(1950 a 1957)(unânime)
Nome:
Waldemar Rodrigues Martins
.............................................
Nascimento:
13/06/1932, em Santa Maria (RS)
.............................................
Peso: não disponível
.............................................
Altura: 1,70m
.............................................
Clubes: Inter de Santa Maria (1949),
Internacional-RS (1950 a 1957), Corinthians (1957 a 1965),
Millionarios-COL (1965-1966), Deportivo Toluca-MEX (1967 a 1968); Dallas
Tornados-EUA (1969 a 1971)
.............................................
Títulos: Campeonato Gaúcho (1950 / 1951 /
1952 / 1953 / 1955), Campeonato Pan-Americano (1956), Copa do Mundo
(1958), Campeonato Mexicano (1967 / 1968)
.............................................
Copas: 1 (1958)
Oreco
Capaz de jogar tanto como lateral quanto zagueiro, Waldemar Rodrigues
Martins, ou simplesmente Oreco, era conhecido por ser um jogador
polivalente. Entretanto, foi atuando pela lateral-esquerda que o gaucho
firmou-se no futebol e chegou à seleção brasileira campeã na Suécia.
Oreco jogava pelo time de sua cidade natal, o pequeno Internacional de
Santa Maria, quando foi descoberto pelo xará da capital, o Sport Club
Internacional, de Porto Alegre.
Conta-se que o preço pago pelo passe do jogador foi um muro,
construído pela equipe colorada ao redor do campo do time de Santa
Maria.
Em sete anos atuando pelo Inter, Oreco tornou-se ídolo e um dos
maiores jogadores da história da equipe, conquistando o título estadual
cinco vezes, em 1950, 1951, 1952, 1953 e 1955.
Em 1956, um combinado de jogadores gaúchos representou o Brasil nos
Jogos Pan-Americanos da Cidade do México. Oreco, ao lado de outros dez
atletas colorados, trouxe a medalha de ouro para o Brasil, conquistando o
bicampeonato no torneio.
Depois da passagem pelo Internacional de Porto Alegre, o jogador foi
ídolo de outra grande torcida brasileira. Entre 1957 e 1965 Oreco
defendeu o Sport Club Corinthians, no qual chegou a atuar como
quarto-zagueiro. Mesmo sem conquistar nenhum título com o clube,
firmou-se como ídolo alvinegro.
As boas atuações pelo Internacional e Corinthians convenceram o
técnico Vicente Feola que convocou Oreco para a Copa do Mundo de 1958.
Na Suécia, entretanto, seu trabalho não seria fácil. O corintiano
disputou a titularidade com ninguém menos que Nilton Santos, a
Enciclopédia, e acabou o torneio sem jogar nenhuma partida.
Na Copa do Mundo seguinte, em 1962, Oreco foi novamente cotado para a
lateral-esquerda. Contudo, os planos de ir ao Chile foram frustrados por
uma contusão pouco antes do torneio.
O fim da carreira de Oreco pode ser considerado atípico. Numa época em
que poucos jogadores aventuravam-se em equipes internacionais, o
campeão mundial fugiu à regra ao jogar fora do país.
Defendeu o Club Deportivo los Millonarios, da Colômbia e depois
transferiu-se para o Deportivo Toluca, onde sagrou-se bicampeão mexicano
em 1967 e 1968. Sua última equipe foi o Dallas Tornado, nos Estados
Unidos, onde jogou por mais dois anos. Oreco morreu em 3 de abril de
1985, na cidade de Ituverava, em São Paulo.
5) meio-campo - Falcão - Internacional(1973 a 1980)(unânime)
| Falcão
Paulo Roberto Falcão |
Posição: Volante
Data de Nascimento: 16/10/1953
Naturalidade: Abelardo Luz (SC)
Carreira:
Internacional: 1973 - 1980
Roma: 1980 - 1985
São Paulo: 1985 - 1986
Títulos:Campeonato Gaúcho - 1973 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1974 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1975 - Internacional
Campeonato Brasileiro - 1975 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1976 - Internacional
Campeonato Brasileiro - 1976 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1978 - Internacional
Campeonato Brasileiro - 1979 - Internacional
Campeonato Italiano - 1983 - Roma
Campeonato Paulista - 1985 - São Paulo
Campeão Gaúcho (como treinador) - 2011 - Internacional
Quando
pequeno, ajudou o pai a carregar tijolos para a construção do
Beira-Rio. Morando em Canoas, vendia garrafas velhas e cedo se deslocava
para Porto Alegre para brilhar nas categorias de base do Inter, sendo
inclusive convocado para a Seleção Olímpica de 1972.
Sob o
comando de Dino Sani, Falcão assumiu a titularidade do Internacional em
1973. Aquele garoto magro e alto de cabelos loiros encaracolados de
apenas 19 anos, começava a assinar com maestria o fantástico meio-campo
do Internacional, que dominou completamente o futebol brasileiro na
década de 70. Falcão, com suas assistências, lançamentos e passes
precisos, classe e muita força na marcação, aliados a um potencial
ofensivo imenso, levou o clube gaúcho a suas maiores glórias: um
octacampeonato gaúcho e 3 campeonatos brasileiros. Além de ser o melhor
jogador do Brasileirão por 3 campeonatos, Falcão marcou por seus gols.
Dois deles entraram para a história do futebol brasileiro.
O primeiro foi nas semifinais de 1976 contra o Atlético-MG. Depois de
um sufocante empate em 1x1, aos 47 minutos do segundo tempo, uma
sequência de 7 toques de cabeça iniciada no meio-campo, acabando em uma
tabela entre Escurinho e Falcão, que sem deixar a bola tocar no solo,
desferiu um indefensável sem-pulo contra o goleiro Ortiz, gol que abriu o
caminho para o título de 76.
Falcão conclui a imortal tabelinha de cabeça com Escurinho.
Outro momento mágico foi na semifinal do campeonato
brasileiro de 1979, Internacional enfrentava o Palmeiras em São Paulo.
Falcão fez a melhor partida de toda a sua carreira. Com uma atuação
simplesmente fenomenal fez 2 gols, incluindo o gol da vitória por 3x2,
garantindo vaga nas finais daquele ano. Falcão que foi considerado o
maior jogador do futebol brasileiro naquela temporada, acabou
conquistando o ainda inigualável título de campeão invicto do campeonato
brasileiro.
Na seleção, também marcou época. Por uma inacreditável teimosia,
Cláudio Coutinho preferiu levar o tosco Chicão a Falcão, que ficou de
fora da seleção brasileira, fazendo muita falta na Copa do Mundo de 78,
vencida pela Argentina. Mas Falcão soube passar por cima desta
adversidade e conquistou a vaga no meio-campo da seleção brasileira de
1982, que continha ainda Zico, Cerezzo e Sócrates, o chamado "quadrado
mágico" do mestre Telê Santana. Marcou o 2º gol no jogo contra a Itália,
em um chute impressionante de fora-da-área. Com o 2x2, o Brasil
garantia a vaga, mas o carrasco Paolo Rossi marcou mais um e o Brasil
deu adeus ao sonho do tetracampeonato mundial.
O grande
meio-campo do Internacional levou o time à conquista do inédito
Tricampeonato brasileiro invicto em 1979, inclusive marcando um dos gols
da vitória de 2x1 sobre o Vasco da Gama na final do campeonato. Paulo
Roberto Falcão pertenceu a uma elite de jogadores que se destacam pela
inteligência e elegância com a qual atuava em campo. Era um craque
tático, conhecido por estar por todas as partes do campo, dando sempre
opção de jogo aos companheiros. Raça e obstinação eram outros atributos
desse maravilhoso craque de bola.
Quando esteve no futebol
italiano - atuando pela Roma - foi chamado de "Rei de Roma", quando
conquistou para o clube o Campeonato Italiano de 1983, fato que não
acontecia desde 1942. Idolatrado até hoje pelos italianos, Falcão voltou
para o Brasil em 1985, encerrando a carreira pelo São Paulo.
Imagens do atleta
Frases:
"Dizem que um jogador sozinho não ganha um campeonato. Mas o Falcão de 79 seria vice com certeza".
Luís Fernando Veríssimo, escritor e torcedor do Internacional
"Falcão, tu fostes ungido como o oitavo rei de Roma".
Jornal Gazzetta dello Sport, 1983.
"Quem é melhor, Falcão ou Mococa?".
Jornal da Tarde, na véspera de Palmeiras 2x3, referindo-se ao duelo entre o craque do Inter e o destaque palmeirense da época.
"Falcão, é claro!".
Jornal da Tarde do dia seguinte ao duelo, que ficou marcado pela maior apresentação de Falcão em todos os tempos.
"Não perdemos para um time. Perdemos para o maior jogador do mundo".
Dirigentes
palmeirenses, ainda referindo-se ao jogo contra o Internacional em
1979. Falcão vivia o melhor momento de sua carreira.
"Aquela armação de meio campo foi perfeita"
(Zico, sobre o quadrado mágico Falcão, Cerezo, Socrates, Zico)
FONTE: site "Clássico Gre-Nal - A maior rivalidade do Brasil"
(http://www.classicogrenal.com.br/ (fonte: site Sport Club Internacional).
6) zagueiro - Gamarra - Internacional(1997)(unânime)
Gamarra
Ex-zagueiro do Corinthians, Internacional e Seleção do Paraguai
Zagueiro
clássico, de grande poder de antecipação e leal, Carlos Alberto Gamarra
Pavón, o Gamarra, nasceu em Ypacaraí, Paraguai, em 17 de fevereiro de
1971.
Começou a carreira no Cerro Porteño, em 1991. Passou
depois por Independiente, da Argentina,
Inter de Porto Alegre,
Corinthians, Benfica, Atlético de Madrid, AEK Atenas, Inter de Milão,
Palmeiras, Ethnikos Piraeus, da Grécia, e Olímpia, onde encerrou a
carreira em 2007.
Defendeu a seleção paraguaia em 110 jogos com 12 gols marcados. Optou por seguir trabalhando no
futebol após parar com a bola. Em 2008, trabalhava como gerente do Rubio Ñu, equipe pequena de Assunção.
Gamarra é muito conhecido do torcedor brasileiro.
O primeiro time do país que defendeu foi o Internacional, onde foi campeão gaúcho em 1997. Sua passagem pelo colorado foi tão marcante que até hoje se declara torcedor do clube do Beira Rio.
No
Corinthians, o ex-zagueiro brilhou. Conquistou o Campeonato Brasileiro
de 1998 e o Paulista de 1999. Inclusive, está incluído por muitos fiéis
na seleção corintiana de todos os tempos. Já a camisa do Flamengo vestiu
sem muito brilho. Em duas temporadas, teve tempo apenas de levantar a
taça da Copa dos Campeões. Quase no final da carreira passou pelo
Palmeiras, em 2005, mas não chegou a fazer história.
Em
fevereiro de 2009 o Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro
decidiu dar ganho de causa ao ex-zagueiro Gamarra contra o Flamengo. O
paraguaio pediu via Justiça R$ 10 milhões referentes aos salários
atrasados que remontam à época em que ele atuou pelo rubro-negro
(2000-2001).
Inesquecível para Gamarra foi a Copa do Mundo de
1998, na França. O Paraguai foi eliminado do torneio pela seleção da
casa mas o ex-jogador chamou a atenção do mundo ao permanecer a
competição inteira sem cometer nenhuma falta.
fonte: por Marcelo Rozenberg
7) atacante - Valdomiro - Internacional(1969 a 1982)(por maioria/ Renato Gaúcho ficou em segundo lugar)
Valdomiro Vaz Franco (
Criciúma,
17 de fevereiro de
1946), é um ex-
jogador brasileiro de
futebol.
Contratado junto ao
Comerciário, de
Criciúma, em
1968,
Valdomiro foi muito criticado no início pela imprensa e torcida,
entrava em campo e era vaiado. Mas era um incansável aprendiz e sua
vontade e dedicação, viraram o jogo e assinaram seu nome na história dos
maiores craques do Internacional.
Era veloz, dono de um potente chute, cruzava com efeito, além de ser
dedicado na marcação. Exímio cobrador de escanteios, Valdomiro era
praticamente mortal nas cobranças de falta. Valdomiro seria o único
jogador Octacampeão Gaúcho, um feito jamais igualado no futebol do
Rio Grande do Sul. Também foi um dos destaques do tricampeonato brasileiro do Internacional (
1975-
1976-
1979), jogando ao lado de
Falcão,
Carpegiani,
Figueroa e do ponta esquerda Lula. Na final do
campeonato brasileiro de 1975, em
14 de dezembro, entre (
Internacional X
Cruzeiro), Valdomiro sofreu a falta e cruzou para
Figueroa que marcou de cabeça o antológico
gol iluminado, que deu o título de campeão ao Inter
1 .
Transferiu-se temporariamente ao futebol colombiano, onde atuou no Millonarios, retornando ao Inter no ano de
1982.
Pela Seleção Brasileira, Valdomiro foi titular na Copa da Alemanha Ocidental em
1974, quando marcou um gol contra o
Zaire que salvou o Brasil de uma vexatória eliminação ainda na primeira fase. Jogou com a camisa 13, pois era considera um
talismã pelo supersticioso técnico
Zagallo. Após encerrar a carreira, Valdomiro ganhou uma placa no estádio, como atleta-símbolo do vitorioso período da
década de 1970.
Embora não exista uma estatística oficial, ele é o jogador com maior
número de partidas pelo clube, mais de 800 jogos em 14 anos no
Internacional.
Após o término de sua carreira como jogador, Valdomiro atuou na
política e elegeu-se vereador em Porto Alegre e deputado estadual pelo
Rio Grande do Sul, com destacada atuação social.
Atualmente o ex-atacante reside em
Criciúma, sua cidade natal, onde possui uma escolinha de futebol.
8) meio-campo - Salvador - Internacional(1951 a 1954)(unâninme)
| Salvador
Milton Alves da Silva |
Um craque tipo exportaçãoNos longínquos anos 50, Salvador brilhou com a camisa colorada e conquistou torcedores no Brasil, Uruguai e Argentina
Por André Baibich (matéria publicada na Revista do Inter/edição 24)
Jogadores brasileiros despertando o interesse de clubes estrangeiros é
algo comum no mundo do futebol nos dias de hoje. Mas este panorama era
muito diferente nos anos 50. Fazer sucesso fora do Brasil era tarefa
para alguns poucos atletas diferenciados. Um deles foi o meio-campista
Salvador, integrante da equipe colorada nos anos 50.
Antes de se tornar ídolo no Inter e conquistar os torcedores do
Peñarol, do Uruguai, e do River Plate, da Argentina, Milton Alves da
Silva era um menino franzino que defendia a equipe do Colégio Pão dos
Pobres, de Porto Alegre. Após ver uma série de jogos difíceis decididos
pelo talento de Milton, colegas e professores o apelidaram Salvador,
nome que o acompanhou por toda a brilhante carreira nos gramados.
O primeiro clube de Salvador foi o Força e Luz, de Porto Alegre. O
destaque do meio-campista foi imediato e ele logo chamou a atenção do
Inter, que o levou em 1951. A equipe colorada estava sendo
reestruturada, vindo de uma década vitoriosa, marcada pela formação do
famoso “Rolo Compressor”, de Tesourinha e Carlitos.
O torcedor não lamentou por muito tempo o fim daquela geração. Logo,
grandes jogadores como Larry, Bodinho e o próprio Salvador se juntaram
para formar a equipe que seria apelidada de “Rolinho”, sob o comando do
lendário treinador Teté. Quando Salvador chegou, o Inter era o atual
campeão gaúcho e acabou conquistando, com a presença do meio-campista,
mais três títulos consecutivos, fechando o tetracampeonato entre 1950 e
1953.
Em 1954, Salvador participou de um dos Gre-Nais inesquecíveis da
história, em partida válida pelo torneio de inauguração do Estádio
Olímpico. A equipe colorada massacrou o rival, aplicando uma goleada de 6
a 2. “Junto com o Larry e o Bodinho, o Salvador acabou com aquele
jogo”, lembra o ex-companheiro Milton Vergara.
A história de Salvador com a camisa colorada se encerrou no ano
seguinte, com mais um título gaúcho. A saída foi motivada por um
amistoso disputado entre Inter e Peñarol, no qual o jogador demonstrou
sua conhecida visão de jogo e elegância nos passes e arrancadas. Quando o
lendário Obdulio Varela deixou o clube uruguaio, os dirigentes não
tiveram dúvidas de quem buscar para fazer a substituição.
Alguns anos depois da ida de Salvador para o Peñarol, o Inter visitou
Montevidéu para mais um amistoso contra os uruguaios. Os amigos
Salvador e Milton Vergara então combinaram de se encontrar e passear
pela cidade. “A gente não conseguia dar dois passos sem alguém parar ele
e pedir autógrafos. Ele tinha muita moral por lá”, lembra o ex-goleiro
colorado.
Salvador ainda foi ídolo do River Plate, da Argentina, antes de
encerrar a carreira. Sua importância na história do Internacional pode
ser verificada pelas palavras de Milton Vergara, que afirma: “muitos
jogadores de grande qualidade jogaram no Inter nessa posição, como o
Falcão, por exemplo. Mas igual ao Salvador, não teve nenhum”. (fonte: site Sport Club Internacional).
9) atacante - Fernandão - Internacional(2004 a 2008)(por maioria, ficando em segundo Larri Pinto de Faria - Inter(anos 50)
| Fernandão
Fernando Lúcio da Costa |
Fernandão, Capitão do MundoPor Leonardo Fister (matéria publicada na edição 74 da Revista do Inter)
Se
perguntarem a um colorado qual o maior ídolo da história do
Internacional, o nome de Fernandão aparecerá entre os três mais citados.
Fernando Lúcio da Costa foi simplesmente o capitão de duas das três
maiores conquistas da história do Campeão de Tudo, o primeiro título da
Libertadores e o Mundial de Clubes da FIFA, em 2006. De quebra, ele
marcou o gol 1.000 dos Gre-Nais em sua estreia. Natural de Goiânia, o
ex-jogador honrou a camisa vermelha em cada segundo que entrou no
gramado.
Nascido em 18 de março de 1978, Fernandão começou a jogar futebol nas
escolinhas do Goiás, em 1990. Certo dia, um dos coordenadores técnicos
das categorias de base o viu treinando e o convidou para fazer um teste.
O jovem atleta foi aprovado e passou a integrar as divisões de acesso
da equipe. Em 1995, o treinador dos juniores passou a comandar o time
principal e promoveu Fernandão, então com 16 anos, ao grupo
profissional. O ex-jogador lembra com carinho do primeiro jogo como
profissional: “Eu fiz minha estreia em 14 de maio de 1995 contra o
Rioverdense, pelo campeonato goiano. Era um domingo de Dia das Mães, por
isso me marcou bastante, e eu fui escolhido como o melhor jogador em
campo”, relata Fernandão. Entre 1995 e 2001, o atacante ajudou o Goiás a
conquistar cinco títulos estaduais, duas Copas Centro-Oeste e um
Brasileirão da Série B.
Em 2001, o jogador se transferiu para o Olympique de Marselha
(França), onde atuou por dois anos e meio. A experiência no futebol
europeu fez muito bem para sua carreira de futebolista. Fernandão
declara que aprimorou o seu posicionamento tático e passou a enxergar o
futebol de uma maneira mais inteligente. “Ali, eu realmente aprendi
futebol. Eu passei a ver o jogo de uma maneira mais tática e me tornei
um jogador mais inteligente na movimentação dentro de campo”, afirma. No
Velho Continente, o atleta ainda defendeu o Tolouse, também da França,
por seis meses.
2004, um divisor de águas na carreira
Fernandão foi sondado por diversos clubes brasileiros. Após analisar
diversas propostas, ele escolheu o Internacional. “O Fernando Carvalho
foi até Goiânia conversar comigo e eu vi que estava lidando com um
dirigente sério. Além disso, o Marabá, volante que jogava aqui na época,
me falou maravilhas do Clube e de sua estrutura. Assim, eu optei em
jogar pelo Inter”, destaca. Quis o destino que a sua primeira partida
pelo Colorado fosse um Gre-Nal. No dia 10 de julho de 2004, Fernandão
entrou no segundo tempo do clássico, sofreu a falta que originou o
primeiro gol e marcou o segundo da vitória vermelha por 2 a 0. O gol
marcado pelo atacante era o de número 1.000 dos Gre-Nais. “Isso me deu a
certeza de que eu tinha feito a escolha certa e que muitas coisas boas
estavam para acontecer”, recorda.
A previsão de Fernandão não poderia estar mais correta
No mesmo ano o Inter chegaria à semifinal da Copa Sul-Americana,
sendo eliminado apenas pelo Boca Juniors, que se sagraria campeão. Em
2005, houve a polêmica perda do título brasileiro e uma nova eliminação
para o Boca Juniors na Sul-Americana. Os reveses serviram como
aprendizado para a Libertadores de 2006. “Nas duas eliminações para o
Boca, deixamos a vaga escapar por conta de 10 minutos. Isso nos ensinou
que para ganhar um título continental era preciso estar concentrado
durante os 90 minutos. Era preciso garantir o resultado fora de casa e
impor um ritmo forte no Beira-Rio”, explica. Atuando dessa maneira, o
Internacional fez uma campanha incontestável e, perdendo somente um
jogo, faturou a Copa Libertadores pela primeira vez.
Fernandão momentos antes de decisão do Mundial FIFA, em 2006
O final do ano de 2006 reservava um desafio ainda mais difícil para o
Internacional. O Campeonato Mundial de Clubes da FIFA chegava com um
favorito absoluto: o Barcelona, que contava com melhor jogador do mundo
na época, o brasileiro Ronaldinho. Após vencer o Al-Ahly por 2 a 1 na
semifinal, o time Colorado credenciou-se para enfrentar os espanhóis. A
equipe gaúcha não deu ouvidos aos prognósticos pessimistas. “Nós
tínhamos uma certeza muito grande da nossa possibilidade de vencer. O
pensamento era de sair do Japão com o título e não só chegar na final e
fazer um bom jogo contra o Barça”, expõe.
Na decisão contra os catalães, o capitão abdicou de sua função
ofensiva para ajudar a equipe na marcação. “Eu abri mão de querer
aparecer naquela final. Fui jogar no meio campo e tive de marcar
individualmente o Motta, um volante que dava um ritmo de jogo muito
forte para o Barcelona. Eu sabia que se fizesse isso, nós tínhamos uma
chance de marcar um gol no contra-ataque”, declara. E foi justamente em
um contra-ataque puxado por Iarley que Adriano Gabiru marcou o gol do
título e o capitão Fernandão teve a oportunidade de erguer a taça mais
importante da história do Inter.
8 a 1 no Juventude
Em 2007, o Inter não conseguiu manter a regularidade do ano anterior.
“Houve um erro de planejamento de todos. E só voltamos a formar uma
grande equipe em 2008, quando vencemos a Inter de Milão na final da Copa
Dubai”, relata. O ano de 2008 também marcou o último título de
Fernandão como jogador do Clube. Em 4 de maio, o Internacional aplicou
uma impressionante goleada de 8 a 1 sobre o Juventude. “Nós encaramos
aquele jogo como um clássico. Não entramos em campo pensando em aplicar
uma goleada daquelas, as coisas foram acontecendo. Acho que o Juventude
sentiu a pressão do último jogo, da torcida e, principalmente, de uma
equipe que estava com ‘sangue nos olhos’ do outro lado e queria vencer
aquele jogo a qualquer custo”, acrescenta.
De volta ao Beira-Rio
Fernandão exerceu cargos de diretor e técnico no seu retorno ao Inter
Em junho daquele de 2008, Fernandão recebeu uma proposta milionária
para atuar no Al-Gharafa do Qatar. Com o coração partido, o capitão da
Libertadores e do Mundial deixou o Clube. “Foi difícil. Eu chorei como
uma criança no vestiário. Não consegui trocar duas palavras com o
Fernando Carvalho quando ele me chamou para conversar. Mas eu sabia que
era o momento de sair”, ressalta.
No Oriente Médio, o atacante ficou apenas um ano. Em julho de 2009,
voltou para o Goiás, equipe que o lançou para o futebol. Dez meses
depois foi para o São Paulo onde jogou por mais um ano e encerrou a
carreira como jogador. Em julho de 2011, atendendo a um pedido do
presidente Giovanni Luigi, Fernandão regressou ao Inter para atuar como
diretor de futebol. “Não pensei duas vezes em aceitar o convite. Porto
Alegre é a cidade que eu queria morar e o Inter é o Clube que eu amo de
coração. É muito prazeroso estar aqui no dia a dia, trabalhar com os
jogadores e passar aquilo que aprendi de futebol durante a minha
carreira”, finaliza. (fonte: site Sport Club Internacional).
10) meio-campo - Carpegiani - Internacional(1970 a 1976)(unâninme)
| Carpegiani
Paulo César Carpegiani
|
Posição: Meio-Campo
Data de Nascimento: 07/02/1949
Naturalidade: Erechim (RS)
Carreira: Internacional: 1970 - 1977
Flamengo: 1977 - 1980
Títulos:Campeonato Gaúcho - 1970 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1971 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1972 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1973 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1974 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1975 - Internacional
Campeonato Brasileiro - 1975 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1976 - Internacional
Campeonato Brasileiro - 1976 - Internacional
Campeonato Carioca - 1978 - Flamengo
Campeonato Carioca - 1979 - Flamengo
Campeonato Carioca Especial - 1979 - Flamengo
Campeonato Brasileiro - 1980 - Flamengo
Nascido
no nordeste do Estado, Paulo César estava sendo esperado no Grêmio
quando um carro abordou o seu na estrada e foi convidado para treinar no
Internacional. Rapidamente, sob o olhar atento do técnico Daltro
Menezes, o talentoso meio-campista foi guindado ao time principal.
Conhecido no Inter como Paulo César, começou a jogar na equipe
principal em 1970. Adotou o nome Carpegiani na Copa do Mundo de 1974, para não
haver confusão com o outro famoso Paulo César, o Caju. Como não tinha
vaga no meio, jogou de volante. Foi titular do time até 1976, sempre
como um dos principais jogadores do time.
No Internacional, Carpegiani participou de quase toda a série do
octacampeonato gaúcho, foi bicampeão brasileiro e passou para a história
como um dos maiores jogadores do clube em todos os tempos. Formado no
futebol de salão, tinha total domínio da bola, visão de jogo e passe
quase perfeito. Se Caçapava era puro vigor, e Falcão classe absoluta,
Carpegiani era o toque técnico e habilidoso do meio-campo colorado nos
anos 70.
Em 1977, mudou para o Flamengo, onde no início dos anos
80 começou a carreira de técnico. Depois seguiu a carreira de treinador
e, em 1998, foi o técnico do Paraguai que fez boa campanha na Copa do
Mundo da França, se notabilizando por um eficiente sistema defensivo que
era composto pelos colorados Gamarra e Enciso. (fonte: site Sport Club Internacional).
11) Atacante - Tesourinha - Internacional(1939 a 1949)(unâninme)
| Tesourinha
Osmar Fortes Barcellos |
Posição: Atacante
Data de Nascimento: 13/12/1921
Naturalidade: Porto Alegre (RS)
Carreira: Internacional: 1939 - 1949
Vasco: 1949 - 1952
Grêmio: 1952 - 1955
Nacional (RS): 1955 - 1957
Títulos:Campeonato Gaúcho - 1940 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1941 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1942 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1943 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1944 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1945 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1947 - Internacional
Campeonato Gaúcho - 1948 - Internacional
Campeonato Sul-Americano de seleções - 1949 - Brasil
Campeonato Carioca - 1950 - Vasco
Nos
anos 40 brilhou nos gramados do Brasil o atacante Osmar Fortes
Barcellos, conhecido em todo o Brasil pelo nome de "Tesourinha". Seu
apelido veio de um bloco carnavalesco, chamado "Os Tesouras", do qual
ele fazia parte. Mas bem poderia ser uma referência à maneira como
"cortava" os adversários, com seus dribles mágicos, em espaços muito
reduzidos do campo, comparáveis somente aos dribles de Garrincha.
Franzino
e muito pobre, ganhou autorização especial da direção do Inter de poder
pegar diariamente dois litros de leite nos armazéns perto do estádio
dos Eucaliptos. Com o passar dos anos se tornou, ao lado do meia Falcão e
do zagueiro Figueroa, talvez o maior jogador já surgido no
Internacional. Formou ao lado de Adãozinho, Villalba e Carlitos o maior
ataque da história do Inter, o "Rolo Compressor".
Sua origem era ponta-esquerda, mas driblava para dentro do campo e
batia em gol de perna direita pelo Rolo Compressor. O time era tão bom
que Tesourinha, um dos maiores craques do Inter, teve que se contentar
em trocar de lado porque com Carlitos na ponta-esquerda ninguém se
atrevia a mexer. Tesourinha foi hexacampeão gaúcho, aterrorizando
zagueiros com seus dribles rápidos e uma velocidade memorável.
Idolatrado
no Inter, Tesourinha foi negociado para o Vasco da Gama por uma
fortuna. Se tornou imediatamente famoso, jogando em um dos melhores
times vascaínos de todos os tempos. Convocado para a Copa do Mundo
de 1950, se lesionou em um lance com o o lateral Bigode e terminou fora
daquele Mundial. Muitos dizem que, se Tesourinha jogasse contra o
Uruguai, o resultado daquela copa teria sido muito dfierente.
Tesourinha ainda se tornou, por ironia, o primeiro negro a jogar no
Grêmio. Coube a ele, um ídolo colorado, quebrar uma barreira antiga no
rival, mas já velho, não obteve o mesmo destaque dos tempos de Inter e
não marcou gols em Gre-Nais. Por muitos anos, se comparou Garrincha ao
estilo de Tesourinha. Quem foi o melhor? Pelo menos para a torcida
colorada, não existem dúvidas: Tesourinha, é claro.
(fonte: site Sport Club Internacional).
OBS: ainda ocorreram votações diversas em grandes jogadores como: Larri Pinto de Faria(Inter), Renato Gaúcho(Grêmio), Ronaldinho Gaúcho(Grêmio), Clamer(Inter), Lara(Grêmio), Airton Ferreira(Grêmio), Claudiomiro(Inter), Alcindo(Grêmio), Carlitos(Inter), Jair(Inter), Claudio Duarte(Inter), Marinho Peres(Inter), Lula(Inter), D' Alessandro(Inter), Nilmar(Inter), Índio(Inter), e outros menos votados.
OBS: - Andrés Nicolas D'Alessandro - foi tão votado quanto o Paulo César Carpegiani - ocorreu empate técnico nas votações.