O presidente do Grêmio futebol Porto Alegrense, Fábio Koff, reconhece o racismo de sua torcida e pune uma facção apodrecida: Geral(dissidente da antiga Coligay).
Mesmo assim, há uma grande parte de jornalistas e radialistas identificados nos bastidores com o Grêmio, que defendem subliminarmente e expressamente de forma verbalizada o racismo e cânticos racistas entoados pela torcida do Grêmio - fato que ocorre durante décadas, todavia, sem punição.
Agora há uma esperança, apesar dessa parte apodrecida da imprensa esportiva gaúcha: Faride Germano, Régis Ramos, Leonardo, Cristiano Oliveira, Haroldo de Souza, e outros da Rádio Grenal identificada com o Grêmio; também no mesmo sentido fazendo defesas racistas subliminares ocorreu com Cacalo, Lauro Quadros e outros no Sala de Redação(RBS) - como se ofender negros com "gritos raciais de macaco" fosse normal e corriqueiro.
O desespero do Faride(conhecido vaselina) - parente próximo do deputado José O Germano - pego em gravação pela PF - é comovente para defender os interesses sujos do seu Grêmio.
Triste e apodrecida imprensa brasileira.
Imposição da direção01/09/2014 | 19h16
Atos racistas levam Grêmio a suspender atividades da Geral
Nota divulgada pelo clube lista quatro medidas que serão tomadas com relação à torcida organizada
Foto:
Fernando Gomes / Agencia RBS
Na prática, a medida é uma resposta do clube aos cânticos racistas entoados por integrantes da Geral nos últimos jogos. A torcida será impedida de ingressar na Arena com qualquer identificação, ou elemento que faça referência à organizada.
— Não entra pano, faixa, nenhuma identificação. Se forem à paisana, não há como impedir. Mas organizadamente, como torcida identificada, a Geral não poderá entrar na Arena — afirma Lauro Noguez, delegado de polícia aposentado e conselheiro nomeado por Fábio Koff para a assessoria especial de assuntos da torcida.
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A Geral também será proibida de utilizar marcas de propriedade intelectual do clube. Caso a torcida comercialize produtos ligados ao Grêmio, poderá ser acionada por pirataria.
— O Grêmio, juridicamente, defenderá sua marca. Utilizará dispositivos jurídicos para que os símbolos do clube não sejam utilizados indevidamente — complementa Noguez.
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O comunicado ainda observa que torcedores podem ser desligados do quadro social, caso sejam identificados como responsáveis pelos atos de racismo que ocorreram nos últimos jogos.
A ZH tentou contato com o líder da Geral, Rodrigo Marques Rysdyk, mas até as 19h45min, ele não havia atendido as ligações.
O que ameaça o Grêmio é o clamor popular, diz especialista
Confira a íntegra da nota:O Conselho de Administração do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, no uso de suas atribuições e considerando a gravidade dos fatos ocorridos no jogo entre Grêmio e Bahia, pelo Campeonato Brasileiro 2014, os quais tiveram claramente o objetivo de prejudicar o Clube, resolve:
1) Suspender por tempo indeterminado qualquer atividade da torcida organizada denominada Geral do Grêmio;
2) Proibir, por parte da referida torcida, a utilização das marcas de propriedade intelectual do Clube;
3) Identificar possíveis sócios envolvidos no episódio para ultimar medidas administrativas visando seu desligamento da atividade associativa e da frequência ao estádio, se for o caso;
4) O Clube, diante dos últimos fatos ocorridos em relação ao campo de jogo, estudará, em conjunto com a Arena, formas de evitar que novos incidentes acarretem em multas, perda de mandos de campo e prejuízos à imagem do clube e de sua ordeira torcida.
Aos torcedores, jogadores e funcionários do Grêmio e integrantes das demais torcidas organizadas, agradecemos pelo apoio e engajamento que sempre emprestaram às campanhas de conscientização realizadas pelo Clube, especialmente no jogo do último domingo.